terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Retrospectiva !!!

Ano é marcado por denúncias de corrupção e fraude em concurso

Veja os fatos que se destacaram na política da região Central em 2011

Denúncias de desvio de dinheiro público e superfaturamento, fraude em concurso e aumento do número de vereadores estão entre os assuntos políticos que ganharam destaque na região Central em 2011.
Investigações em Leme, Casa Branca e Araras apontam desvios dos cofres públicos que somam cerca de R$ 3,1 milhões. As denúncias apontam envolvimento de prefeito, secretários, vereadores e servidores.
A descoberta de uma fraude em um concurso público da Prefeitura de Analândia mais uma vez movimentou a vida política da cidade, abalada desde a morte do vereador Evaldo Nalin.
Veja os fatos que marcaram o cenário político da região Central neste ano:
Desvio de dinheiro público
Em julho, o funcionário público de Araras, Carlos Eduardo Pavan, de 38 anos, foi preso suspeito de desviar parte dos salários dos servidores da prefeitura. Ele reagiu à prisão, se machucou e feriu dois policiais.
Pavan trabalhava no setor de folha de pagamento da prefeitura e, de acordo com as investigações, em apenas três meses, desviou cerca de R$ 160 mil. O funcionário morava em um apartamento de luxo na cidade, que a policia desconfia ter sido comprado com dinheiro público.

No mês seguinte, em Leme, o Ministério Público abriu um inquérito para investigar um esquema de desvio de R$ 961,2 mil para fins particulares, como a compra de carne para churrasco, roupas, remédios e caixas de baralho, além do fornecimento de remédios com finalidade eleitoral.
Estariam envolvidos o prefeito de Leme, Wagner Ricardo Antunes Filho (foto ao lado), três secretários municipais, cinco vereadores, funcionários públicos e comerciantes do município, que tiveram os bens bloqueados. O prefeito chegou a ser afastado, mas conseguiu uma liminar na Justiça e voltou o cargo.
Em novembro, auditores confirmaram que um funcionário público desviou R$ 2,03 milhõesda Prefeitura de Casa Branca. O crime aconteceu entre 2006 a 2010. O funcionário, que não teve a identidade divulgada, recebia o dinheiro, dava baixa no sistema e depois estornava a operação, como se o contribuinte não tivesse feito o pagamento.
Fraude em Concurso
Em agosto, o Ministério Público começou a investigar uma fraude em um concurso para a Prefeitura de Analândia. A confissão de um vereador envolvido deu mais força à denúncia.
O ex-presidente da Câmara, Leandro Eduardo Santarpio, denunciou que foi oferecido pela prefeitura um acerto com alguns vereadores. Eles ou parentes seriam beneficiados no concurso, mas em troca precisariam votar a favor da prefeitura.
O vereador , conhecido como Caqui, passou no concurso para encarregado de obras e serviços, com salário de aproximadamente R$ 1,7 mil. O MP pediu uma posição dele sobre o caso e o vereador confirmou a denúncia de que a aprovação dele foi facilitada.
Em carta para a promotora, o vereador disse que não tinha conhecimento suficiente para ser aprovado e que recebeu R$ 3 mil de Beto Perin, chefe de gabinete da prefeitura, que negou o fato. Caqui ainda chegou a defender a própria cassação e a de todos os envolvidos no esquema.
Rompimento e superfaturamento em lousas
No dia 5 de agosto, o vice-prefeito Valter Merlos (DEM) anunciou o rompimento com o prefeito Marcelo Barbieri (PMDB). A crise no Executivo foi causada pela exoneração de Merlos, que se recusou a entregar o cargo de secretário de Desenvolvimento Econômico.
Na ocasião, Barbieri teria alegado que entregaria a pasta ao presidente do DEM na cidade, Ronaldo Napeloso, porque esse era o acordo feito com o partido. Após ter sua mobília retirada do gabinete, Merlos classificou sua situação como “humilhante”.
Poucos dias após a crise, a administração de Barbieri estava diante de um escândalo. No dia 17 de agosto, o Ministério Público (MP) propôs uma ação civil pública após investigar uma denúncia de superfaturamento e direcionamento de uma licitação para a compra de lousas digitais (foto ao lado) da empresa Clasus Brasil Informática.
Cada uma das 45 lousas custou R$ 32 mil, totalizando um gasto de R$ 1,5 milhão. O valor foi considerado muito acima do mercado na representação entregue ao MP pela vereadora Márcia Lia (PT). Ela afirmou que o real valor unitário das peças era de R$ 4 mil. A prefeitura argumentou que o preço incluía o pagamento de outros serviços, como treinamento de professores. O processo corre sob segredo de Justiça.
Número de vereadores
Agosto realmente foi um mês de notícias indigestas sobre a política na cidade. Mesmo com notória desaprovação popular, no dia 30 daquele mês, a Câmara aprovou por unanimidade o aumento do número de vereadores de 13 para 18. A medida valerá já na próxima eleição.
Rodeios
Não foram, porém, apenas as denúncias e polêmicas que marcaram o trabalho do Executivo e Legislativo de Araraquara em 2011. Em setembro, a classe política local marcou um ponto com os defensores dos animais depois que a Câmara aprovou um projeto de lei que proibiu a realização de rodeios, touradas, vaquejadas e similares na cidade. A matéria, de autoria da prefeitura, foi notícia nos principais veículos de comunicação do país.
Crime político
No dia 23 de novembro, a Justiça de Itirapina começou a audiência sobre o assassinato do vereador de Analândia Evaldo Nalin, em outubro de 2010. A Justiça vai decidir se Luiz Carlos Perin, acusado de ser o mandante do crime, irá a júri popular.
Nalin foi morto em outubro do ano passado. A polícia suspeita que o assassinato teve motivação política, já que Nalin dizia que recebia ameaças depois de ter feito denúncias de irregularidades na prefeitura.
Obras Irregulares
No início de dezembro, o ex-diretor de desenvolvimento urbano de Rio Claro, Leopoldo Butkiewicz, disse que foi demitidopor não autorizar a construção irregular de prédios na cidade. De acordo com o Ministério Público, um edifício de 17 andares está sendo construído em uma área onde só poderia ser feito um de no máximo dois andares. Já a prefeitura entende que a construção de edifícios altos foi liberada no novo plano diretor.
A obra do prédio na Vila Paulina ainda está no início. Desde 1992, pela lei municipal de zoneamento urbano, é proibido construir no bairro qualquer edificação com mais de dois pavimentos.
Mesmo assim, a obra foi aprovada pela Secretaria de Planejamento, Desenvolvimento e Meio Ambiente de Rio Claro (Sepladema). O MP então resolveu investigar se há irregularidades.
Gabriel Ribeiro Castellano, ex-diretor da Sepladema, diz que pediu exoneração porque sofreu pressão para não revelar o caso ao MP. A prefeitura negou as acusações e qualquer problema com as obras.

Um comentário:

  1. PAGADOR DE AMEAÇAS E ASSASSINATO....29 de dezembro de 2011 às 07:26

    MANDANTE OU TROUXA DO CRIME POLITICO.....DÉEPIL MENTAL COMO IRMÃO.

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