domingo, 2 de setembro de 2012

ÁGUA


         
              A água que é fundamental à vida, satisfaz completamente às exigências de todos osseres vivos, inclusive o homem, onde atinge cerca de 75% de seu peso. Sua influência foi primordial na formação das aglomerações humanas.
              O homem sempre se preocupou com o problema da obtenção da qualidade da água e em quantidade suficiente ao seu consumo e desde muito cedo, embora sem grandes conhecimentos, soube distinguir uma água limpa, sem cor e odor, de outra que não possuísse estas propriedades atrativas.
               A quantidade de água livre sobre a terra atinge 1.370 milhões de Km3, mas todos já sabemos que somente 3% é água doce e dela apenas 0,3% (zero vírgula três por cento) aproximadamente é aproveitável pois a maior parte encontra-se presente na neve, gelo ou em lençóis subterrâneos situados abaixo de uma profundidade de 800 metros.
               Nossa cidade, a querida Analândia é privilegiada, pois não se encontra na dependência de tratamentos de efluentes ou esgotos, transformando-os em água novamente para seu consumo.Nós somos "fabricantes de água", ou seja, podemos nos dar ao luxo de dizer que temos as nossas nascentes próprias.
                Por outro lado o seu privilégioi e importância, a tornam responsável pela qualidade da água que cidades como Rio Claro e Piracicaba, tenham para seu abastecimento, pois utilizarão nossos efluentes que deverão ser tratados e convertidos em água potável. Além disso, pertecemos ao Consórcio PCJ (rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí) que até o ano de 2008 reunia 41 municípios e 30 empresas. Fazem parte da Bacia Hidrográfica do Rio Piracicaba através da Sub-Bacia do Rio Corumbataí, as cidades de Analândia, Charqueada, Cordeirópolis, Corumbataí, Ipeúna, Iracemápolis, Itirapina, Piracicaba, Rio Claro, Sta. Gertrudes e São Pedro.
                Na região abrangida pela Bacia do Rio Corumbataí que é de 8 (oito) municípios, estando a nossa cidade entre os que ocupam sua maior área (área da bacia), encontram-se áreas com forte assoreamento e erosão acelerada. A cana -de-açúcar é a maior responsável pela redução e desaparecimento das matas ciliares e de galerias dos mananciais existentes dentro da Bacia do Rio Corumbataí.Ela se faz presente mesmo em áreas de recarga de aqüíferos (aquelas áreas que devem ser protegidas pelo Plano Diretor). Um dos impactos ambientais gerados pela monocultura da cana-de -açúcar, é a vinhaça. Ela polui os recursos hídricos por apresentar uma demanda bioquímica de oxigênio DBO variando de 20.000 a 35.000 mg.L-1(elevado a menos um).
                  No que se refere aos municípios da Bacia do Rio Corumbataí, é triste saber que estão em geral bastante despreparados para ssumirem responsabilidade sobre o planejamento de seu crescimento e para administrarem suas próprias demandas ambientais. Há poucos recursos, poucos técnicos qualificados e despreparo da estrutura para conduzir questões básicas como tratamento de  esgotos e disposição adequada de resíduos sólidos urbanos.
                  Através dessas informações, vemos como será importante e vital para nossa cidade e nós, seus moradorese nossos filhos, que os candidatos ao Legislativo e Executivo procurem se inteirar desses assuntos para que tenhamos uma política de ação e prevenção contra a destruição que já foi iniciada pelo plantio desmedido da cana-de açúcar, que mesmo sendo o principal responsável, com certeze não é o único.
                  
                   De nada adianta desfiles, bandeirinhas, pombas brancas e programas de Educação Ambiental somente voltado às nossa crianças. Quem destroi o Planeta somos nós os adultos. Essas crianças somente viverão num Planeta melhor quando forem adultos, se nós hoje o preservarmos com Amor e se preciso for , com leisambientais que sejam levads a sério, diferentemente daquela panacéia que se chama RIO mais 20.
 
 
                   Para complemento de informações, sugiro aos amigos e ilustres candidatos
                   a leitura:
 
                               Bacia do Rio Corumbataí - Aspectos Socioeconômicos e Ambientais
 
                                                                      Sônia M. T. Torniscielo
                                                                      José C. Esquiero
 
 
                                           Arquiteto e Urbanista
                                          Sávio do Carmo Nanci

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